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terça-feira, 8 de junho de 2010

GUERRA DE ESPADA EM CRUZ DAS ALMAS










Uma das principais manifestações juninas da Bahia, a "guerra de espadas" de Cruz das Almas (142 km de Salvador) reúne ao menos 10 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. Com roupas e óculos especiais, botas e máscaras para se proteger dos foguetes, os "guerreiros" começam a chegar à concentração com até três horas de antecedência para o início do "conflito". Para se diferenciar em meio à multidão, os "combatentes" de um grupo costumam usar as mesmas cores de camisa.

Apesar de a Justiça e a Prefeitura de Cruz das Almas terem delimitado um espaço para a "guerra", quem mora no centro da cidade costuma fechar com tapumes as suas residências para evitar que estilhaços atinjam principalmente as janelas, as portas e as antenas de televisão. A batalha começa no horário combinado entre os "grupos rivais" _normalmente, depois das 22h. As mais famosas batalhas na cidade acontecem na noite desta segunda-feira (23) e durante a tarde de amanhã (24).

Como em qualquer conflito bélico, os "comandantes" dos grupos envolvidos na "guerra de espadas" utilizam as suas táticas de guerra _os "soldados" avançam, recuam e tentam surpreender os "inimigos" em emboscadas. Os "guerreiros" com ferimentos leves são atendidos no próprio local da batalha _os mais graves são levados para clínicas particulares e o pronto-socorro da cidade. "A minha maior felicidade é quando atinjo um 'inimigo' no rosto ou nas mãos, partes do corpo que são mais suscetíveis às queimaduras e lesões", disse o comerciante Bruno Oliveira Marinho, 27, que há oito anos participa do São João de Cruz das Almas.

Somente em Cruz das Almas, a PM calcula que são comercializadas cerca de 250 mil espadas durante os festejos _o preço de cada artefato varia de R$ 20 a R$ 200, dependendo do tamanho e do volume de pólvora. Como a "guerra de espadas" é um evento muito tradicional na cidade, os integrantes de cada grupo "rival" costumam se cotizar para comprar as espadas. "Separo pelo menos 10% da mesada que ganho dos meus pais para participar da guerra", disse o estudante Bruno Santana, 17, que seguiu no final da manhã desta segunda-feira para Cruz das Almas.

Espadas têm pólvora, barro e limalha de ferro
Com cerca de 30 centímetros e 600 gramas, as espadas fabricadas geralmente na zona rural de Cruz das Almas e comercializadas durante o período junino contêm pólvora, barro e limalha de ferro _todo o material fica acondicionado dentro de um pedaço de bambu. De acordo com fabricantes, o processo de confecção das espadas começa pelo menos dois meses antes do início dos festejos.

Para acelerar o processo de secagem, o bambu é cozido em querosene e, depois, cortado em pedaços de 30 centímetros. Em seguida, o bambu é enrolado em um barbante para ganhar a forma cilíndrica. Dentro do "artefato", os fabricantes colocam barro seco peneirado (pó), pólvora e limalha de ferro _a cada dez centímetros do bambu, repete-se a operação.

Por fim, os fabricantes inserem o pavio _o furo é feito pela ponta de um compasso. Para dar mais "poder de fogo" às espadas, os fabricantes deixam a maior parte do pavio em contato com a pólvora. O contato do fogo com o pavio e a pólvora provoca uma forte explosão na "espada"_a pressão faz os estilhaços e o bambu atingirem até 100 metros de distância, dependendo da quantidade de explosivos inserida no artefato.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

DISCRIMINAÇÃO RACIAL.




A discriminação racial no Brasil é sutil e perversa. Suas causas têm profundas raízes da história brasileira. A sociedade é marcada pela cultura escravocrata, abolida há pouco mais de um século. A população negra serviu à consolidação do Brasil trabalhando na monocultura do açúcar, na mineração do ouro, nas grandes plantações dos senhores portugueses e seus descendentes. A atual discriminação reproduz os valores desse passado colonial.
Muitos motivos podem ser associados ao quadro atual onde para cada branco assassinado, morrem 2,2 negros no País. Para 54.5% dos internautas que responderam a enquete: “O Mapa da Violência divulgado recentemente demonstra que um negro tem um risco duas vezes maior de ser assassinado no Brasil do que um branco. O risco chega a ser 130% maior. A que você atribui este quadro?”, a discriminação racial seria o principal motivo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MONTEIRO LOBATO ESCREVEU UM UNICO LIVRO DE ROMANCE EM SUA CARRERA QUE FOI.


O presidente negro foi o único romance escrito por Monteiro Lobato.

Trata-se de uma obra de ficção científica, publicada em 1926 sob o título O choque.

A história futurista se passa nos Estados Unidos e aborda a candidatura de um negro à presidência do país no ano de 2228.

VOCE SABIA TAMBEIM QUER

Monteiro Lobato foi um grande polemista da sua época, defendo suas idéias fervorosamente.

O escritor também foi um empreendedor e se aventurou em negócios que iam de editoras, fábrica de geléias à produção de petróleo.

Monteiro Lobato Acabou falecendo em São Paulo, em 1948.